“Como pode se fazer agroecologia sem as mãos e os olhares das mulheres?
Elas estão presentes nos quintais agroecológicos, na segurança alimentar, nos assentamentos de reforma agrária, nos sindicatos, nas cooperativas, nas feiras, nas universidades e salas de aula. No entanto, ainda é um desafio trabalhar a perspectiva de gênero nos territórios e nos espaços de atuação dos Núcleos de Agroecologia.”
Texto retirado do Projeto Sistematização de Experiências dos Núcleos de Agroecologia
Durante o XI Congresso Latino-Americano de Agroecologia e X Congresso Nacional de Agroecologia que aconteceu em Brasília entre os dias 12 e 15 de setembro, diversas mulheres reuníram-se numa intervenção à mesa de diálogo sobre “Memórias da Agroecologia” composta apenas por homens.
A discussão de gênero é um pilar da Agroecologia e neste evento tão importante para o fortalecimento das discussões à cerca do movimento, ciência e prática, o verbo “cuidar” falhou por um instante. Porém não passou despercebido por elas, que são o cerne desse fortalecimento. Sem feminismo não pode haver e não há agroecologia!